Sabe aquela sensação de que algo não está certo, mas você não consegue identificar o que é? Um vazio interior, um arrepio na nuca sem motivo, o peito sufocado, uma lágrima que não cai.
Escrever sobre essa sensação pode ser uma grande aliada para ajudar a entender seus problemas e buscar respostas interiores.
Escrever é se permitir expressar sentimentos, emoções, e em seguida ser racional e compreender o momento e buscar soluções.
Para nós, mulheres, que muitas vezes nos cobramos demais e somos exigidas em excesso, escrever é autocuidado e essencial para nos conhecermos e compreendermos nossas próprias necessidades.
Então, que tal pegar um papel e uma caneta e começar a escrever como um exercício de autoconhecimento — uma expedição ao seu interior. Se não sabe como começar, te dou uma dica: Não sei porque estou me sentindo… (e deixe seu coração ditar o que quer escrever)
Coloque suas ideias no papel e se permita sentir. Não se censure ao colocar as emoções no papel, deixe fluir. Não se importe com erros gramaticais ou de ortografia, relaxe, aproveite o momento. Escreva até perceber que a sensação de desconforto inicial passe.
Vou te contar uma segredo (agora não mais secreto), já cansei de chorar enquanto escrevia sobre o que me angustiava, sobre projetos que não estavam acontecendo do modo planejado; sobre mal-estares e também de felicidade e mais ainda, por me reconhecer no que colocava no papel. Já amassei, joguei fora, rasguei muitos escritos nesses momentos, tal como na foto, e isso também pode ser parte da terapia que é escrever.
Não perca a oportunidade de colocar para fora o que te dói, machuca e também o que te completa, te faz bem! Em qualquer dos casos, depois desse mergulho em você mesma, calce um par de tênis e vá caminhar, passear, olhar a vida passar…
Me conte nos comentários se você já experimentou a escrita no processo de autoconhecimento.
Texto: Giana Benatto Ferreira
Foto: karolina Grabowska by Pexels.
