O nome disso é ageismo- criado em 1969 pelo médico geriatra e psiquiatra Robert Neil Bluter, que tem origem em ageism, palavra que deriva de age,- idade- também chamado de etarismo ou idadismo.
Butler, que é presidente do International Longevity Center – Centro Internacional de Longevidade já ganhou o premio literário americano Pulitzer pelo livro Why Survive? Being Old in America – Por que sobreviver? Envelhecendo na América, sem edição no Brasil. Ele é otimista em relação ao envelhecimento da população e como vão lidar com os idosos.
No entanto, o ageísmo é uma forma de desrespeito relacionada à idade através de condutas discriminatórias — voluntária ou involuntariamente —. Essa discriminação é considerada o mais universal dos preconceitos, mais do que o racismo e sexismo, pois afeta a todos os indivíduos de mais idade.
O preconceito contra os idosos refere-se à saúde, a capacidade e empenho, idade, fragilidade e até mesmo a infantilização do sujeito mais velho. Muitos consideram o idoso “desnecessário” ou “improdutivo” e esses comentários se acentuaram inclusive, na pandemia agora.
Fora isso, os maus tratos por parte de familiares também é muito comum para quem chega à terceira idade.
O escritor francês e doutor em psicogerontologia, Jerome Pellissier em seu livro “Humanitude”, escrito junto a Yves Ginest, relata como se deve cuidar e compreender a velhice.
O conceito Humanitude compreende um impulso espontâneo de acolhimento, de uma pessoa para com a outra. Define também as relações de solidariedade entre os seres humanos. Desta maneira, podemos nos conectar um com o outro de maneira mais plena.
Pena, que não temos visto muito isso hoje em dia, principalmente em relação ao idoso.
Autora: Jussara Câmara Penna, em colaboração
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Foto – Agência Reuters – internet.
