Trazendo uma discussão corrente sobre livros físicos e livros digitais.
A primeira vista a ilustração parece bem interessante, como se o leitor fosse uma figura única e “uau”, perdido no meio do resto da humanidade.
O que eu tenho visto no meu dia-a-dia é que o leitor de ‘livro físico’ é sim um ser que chama atenção, mas que existe muita gente, de adolescentes a idosos, que está usando livros digitais, e lendo o tempo todo no celular, ipads e kindles.
Tem adolescente que de livros físicos só conhece os da escola, mas tem boas bibliotecas virtuais.
Eu acredito que ler em qualquer outro dispositivo é melhor que ler ‘apenas’ livros ‘de papel.’
Não sejamos preconceituosos ou fiquemos achando que a humanidade está perdida por falta de leitura.
Hoje se lê muito mais que há alguns tantos anos. Há livros para todos os gostos, idades, interesses e bolso.
O leitor de ‘manchetes’ sempre foi um leitor de manchetes, só que nas bancas de jornal.
Leiam, revistinha, revistas, resumos de livros, livros porcaria e clássicos, de best sellers a proibidos, de autoajuda a grandes pensadores.
De posts do instagram a receita de bolo. É destas leituras que nasce o interesse por se aprofundar em muitos temas.
E se você é dos que vai fotografar o leitor, o estranho é você, que com tanta tecnologia, e tanto que o mundo oferece, perde tempo incomodado e se incomodando com a vida alheia.
Texto: Giana Benatto
Ilustração: Autoria desconhecida