Já ouviu falar em intercâmbio cultural? Poucas pessoas não ouviram. E intercâmbio cultural na terceira idade, conhece? Não?
A imagem que vem logo à mente quando se menciona “vou fazer intercâmbio” é a de um bando de adolescentes viajando para terminar o ensino fundamental no exterior ou universitários que viajam para estudar com o propósito de melhorar seu currículo, acrescentando vivências internacionais e fluência em outras línguas.
Uma das grandes tendências dentro do setor de viagens está nesta nova modalidade que agrega, ao mesmo tempo, experiências conjuntas de turismo e educação para o público que mais cresce no mundo – o de pessoas acima dos cinquenta anos. Neste aspecto, não nos referimos somente a cursos de idiomas como inglês, espanhol, alemão ou qualquer que seja. Trata-se de cursos abrangendo interesses diversos tais como história das artes, culinária, vinhos, literatura e tantos outros.
Inúmeras agências trabalham oferecendo tal serviço no Brasil e um sem número de escolas no exterior têm em seus portfólios serviços para receber adultos acima dos 40/50 anos ansiosos em conhecer, aprender e desenvolver novas habilidades. Os programas oferecidos costumam variar de duas a três semanas, podendo até ser mais longo. Entretanto, diferentemente do intercambista que viaja para cursos semestrais ou mesmo anuais, com finalidade de estudo de línguas, os cursos para este segmento acabam agregando outras atividades, enriquecendo a estadia e a experiência de vida no período da permanência no exterior.
No caso das viagens para grupos com idade superior a 50 anos, algumas escolas estrangeiras têm calendário específico para este público, oferecendo a oportunidade em semanas determinadas durante cada semestre. Ao contrário dos cursos regulares, onde a idade dos alunos em uma mesma sala de aula pode variar de 15 a 70 anos; as escolas oferecem tanto aulas de idiomas e atividades voltados especificamente para o grupo. Os assuntos discutidos na aula, bem como toda a programação social são direcionados à faixa etária dos participantes durante este período. Mas, não se engane, a programação é intensa.
Consegue se imaginar participando de aula de italiano no período da manhã e à tarde sair para fazer um curso sobre vinhos? Ou além do francês, aproveitar também para um aprender história da humanidade ou chocolateria? Tudo é possível. São muitas as opções. Algumas empresas, dependendo o país de destino, conseguem agregar ainda no pacote do intercâmbio atividades como observação de aves (birdwatching), acampamentos e trilhas.
Se você tem dúvida sobre onde ficar hospedado, as escolas oferecem desde alojamento conjunto até casa de famílias locais hospedeiras. Esta experiência propicia viver como um nativo do país, conhecendo hábitos e estilos de vida. Se preferir uma estadia mais tranquila, indicam casas ou apartamentos para alugar na cidade, sem falar na facilidade que alguns aplicativos de hospedagem oferecem. É questão de gosto, afinidade e de preço.
Falando em preço, esqueçamos o preço – pensemos em investimento. Ainda assim, como toda viagem, pode-se gastar de um a um milhão, mas investir na realização de seu sonho, ah sim, isso não tem preço. Converse com seu agente, procure datas e destinos fora dos grandes roteiros. Abra seu coração para o mundo.
Nunca é tarde para realizar sonhos deixados para trás. Viajar com propósito além do turismo em si, agregando valor e novas experiências é enriquecedor. Meta definida, bom planejamento, uma empresa de confiança assessorando, disposição e asas são o passaporte para novo sentido na vida.
Em Cuiabá, conversamos com Gavur Kirst, sócio da Best Intercâmbios, https://www.facebook.com/BestIntercambiosCuiaba/
Foto – arquivo pixabay