Não há quem leia ou assista a algum noticiário e não se depare com a informação do novo vírus causador de inúmeras mortes, principalmente na China, e que está se espalhando pelo mundo, causando medo e alarde.
O que é o coronavírus chinês?
Pertencente à família de vírus denominada Coronaviridae, esta variante, surgida em janeiro na cidade de Wuhan, na China, é semelhante ao vírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), no começo dos anos 2000, com aproximadamente 8000 pessoas infectadas pelo mundo.
Propagação do coronavírus.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os vírus da família Coronaviridae se propagam de animais para humanos, embora alguns dos vírus dessa família circulem entre animais e não haja casos de infecção em seres humanos.
Segundo os estudiosos, o vírus pode, em tese, se reproduzir ao se hospedar nas células de um ser humano. Com isso, ao se instalar nas células, o vírus se multiplica no corpo do hospedeiro. Porém, ainda pouco se sabe a respeito da propagação do novo coronavírus. A cada dia novas informações estão sendo trazidas pela mídia, já que os pesquisadores buscam, em caráter de emergência, respostas para esta ‘epidemia’.
Quais os sintomas do coronavírus?
Inicialmente os sintomas do coronavírus são parecidos com os da gripe: dificuldades para respirar, tosse, coriza, dor de garganta, febre e dores musculares. Seguindo para um quadro de pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, falência renal e morte.
Os maiores grupos de risco, nestes casos, continuam a ser os de crianças e de idosos.
Antes de sermos fatalistas com relação ao assunto, lembramos que em todas as epidemias de gripe das últimas décadas – tal como a de H1N1 ano passado no Brasil, alguns conselhos, insistentemente reafirmados pela OMS, servem para reduzir o contágio, desta e de outras doenças virais:
– Lavar as mãos periodicamente, sempre que andar em locais públicos de grande circulação de pessoas ou usar escadas rolantes, corrimãos, portas, mesas e materiais comuns nestes locais ;
– Evitar levar as mãos à boca e aos olhos, sem higienização anterior;
– Evitar lugares com muita gente e sem ventilação;
– Manter ventilados mesmo em dias frios, a casa, ônibus, carros, ambientes de trabalho ou de permanência (escolas, academias, salões de festas, por exemplo);
– Aos primeiros sintomas de qualquer gripe, evitar circular em ambientes lotados, contato direto com crianças e idosos;
– E, buscar atendimento médico imediato.
Lembrem-se sempre da importância da prevenção. Além de pensar socialmente, evitando a transmissão da gripe e pânico geral da população.
- Fonte: OMS
- Fotografia – Qimono por pixabay