Alguém pode até discordar, mas que uma taça de vinho, apreciada languidamente numa varanda, num jardim ou mesmo na janela, depois de um dia agitado é delicioso, ah isso é!
Chegar em casa, não precisar pegar o carro depois, tomar um bom banho e abrir um vinho tinto, e cuidar dos pensamentos, olhar a paisagem noturna, ler, assistir um filme ou qualquer programa na televisão, na companhia desta taça, é um prazer inenarrável.
Mas, que vinho comprar? Esse artigo está sendo escrita por uma leiga, que já participou de vários encontros para aprender sobre eles, mas ainda assim não é uma grande entendedora, quando muito uma persistente apreciadora.
Sinceramente eu te digo, tem que degustar alguns para descobrir qual a sua preferência. Eu, prefiro tintos secos. Conheço muitas pessoas que já preferem os semi-secos ou outras, vinhos suaves. É tudo uma questão de gosto, algumas vezes até de bolso.
Harmonizar o vinho com as receitas é um cuidado que se deve ter para melhor aproveitar tanto o sabor do vinho quanto do prato, desde uma tábua de frios a um cozidão de legumes e carnes no inverno.
Escolher a bebida correta para acompanhar uma receita ressalta os sabores da combinação e uma escolha do vinho errado pode anular o sabor da bebida ou da refeição, e que desperdício!
Algumas regras para combinar um vinho com um prato específico são bem conhecidas, tal como relacionar o peso do prato com o peso do vinho. Refeições leves, como saladas ou aperitivos, o ideal é harmonizar com vinhos também leves, como espumantes e brancos, enquanto pratos mais pesados, carnes, massas pedem por vinhos mais normalmente tintos encorpados. Sem falar que sobremesas também pedem um vinho certo para cada tipo e intensidade de açúcar presentes nelas.
Harmonizar vinhos e receitas é uma forma de gerar sensações e experiências novas na hora de degustar suas refeições. E será tema de novos artigos com dicas de combinações. Hoje ficaremos apenas com diferenças básicas entre vinho seco, semi-seco (demi-sec) e suave e licoroso.
Vinho seco
Para ser classificado como seco, de acordo com a legislação nacional , o vinho deve ter até 4 gramas de açúcar por litro. No paladar, ele se mostra sem doçura perceptível. E, quem não entende costuma comentar que ele trava a língua.
Vinho meio seco ou demi-sec
Os rótulos que são classificados como meio secos, segundo a legislação brasileira, devem ter concentração de açúcar entre 4 e 25 gramas por litro. Como o espectro de variação é grande, eles podem apresentar ou não doçura no paladar, dependendo do tipo de uva e blends.
Vinho doce ou suave
Doce e suave são sinônimos quando falamos de classificação de vinho, catalogados de acordo com a quantidade de açúcar presente, acima de 25 gramas por litro, segundo nossa legislação, e se apresenta entre doce e bem adocicado ao paladar.
Vinho licoroso
É o tipo de vinho que possui teor alcoólico de 14% a 18% em volume, segundo a legislação brasileira. Esse maior volume alcoólico pode ser natural ou adquirido, com a adição do álcool vínico. O vinho licoroso não necessariamente será adocicado. Isso depende da concentração de açúcar residual. Se for até 20 gramas por litro, será seco. Acima disso, será doce.
Assim, tendo uma ideia do que difere um vinho seco de um suave, a escolha fica mais fácil, de acordo com o sua preferência e paladar.
Entretanto hoje estamos falando do prazer de chegar em casa e relaxar com uma taça de vinho ao lado, sem festa, sem comemoração, apenas você, sua companhia (ou não) e o vinho, e ainda não necessariamente em taças de cristal (eu amo). Pode-se sim beber até em copo americano (que enólogos, sommeliers e sommelières, e amantes do vinho não me leiam), dependendo do que você tem no armário, onde esteja, etc. Deixar de tomar um vinho só porque não tem uma taça de cristal ou vidro fino é inconcebível.
Vinhos são feitos para serem bebidos lentamente, aproveitando as sensações gustativas que provocam, não de guti-guti, como se fossem refrigerantes numa tarde quente. Para cada gole uma respiração lenta, profunda, um passeio do líquido pela língua e garganta. Sem esquecer tampouco de acompanhar os goles com outros de água, natural ou gaseificada. A água auxilia na hidratação e evita estragar a noite caso se exagere na quantidade de vinho (evita).
Não posso deixar de falar que beber com moderação é um prazer também. A ideia aqui é de um instante para desfrutar a vida, e bebedeira ultrapassa o desfrutar.
Converse com quem conhece vinhos, muitas lojas e supermercados oferecem especialistas para ajudar a escolher de um vinho mais simples para um sagu, ao mais pomposo, para ocasiões que o mereçam.
Ainda que sozinho, com companhia, não esqueça de brindar. Tim Tim!
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Texto: Vivazidade
Foto: internet
Fonte: blog dos vinhos, cavista, instagram: @parmaeprosa @confraria_proposital