Se me chamarem de velha, posso dizer:
“Quando vejo e seguro a produção de 5 anos, me sinto feliz.
Quando escuto as playlists do Cartas para Meus Bem-Quereres e agora do Emoções que Eu Vivi, me permito viajar em boas memórias.
Quando sinto o cheirinho dos livros novos, sei que estou ainda no começo.
E tenho:
Meus Silêncios
Bardo
Metamorfoses da Maturidade
Me Deixando Levar
Escrita Essencial
O Livro da Inspiração
Medite Com Criatividade
Cartas para Meus Bem-Quereres
Emoções que Eu Vivi
Tão Diferentes e Tão Iguais
Expedição Autoconhecimento“
Lancei meu primeiro Livro – Meus Silêncios, aos 58 anos, cinco anos atrás e de lá para cá tenho trabalhado com as palavras de forma constante e em variados estilos. E, me sinto uma iniciante.
Hoje, dia 28/06, estou lançando dois livros, meu mais recente livro solo – Tão Diferentes e Tão Iguais, uma autobiografia-resgate de relações familiares, tratando de impermanência, morte, ancestralidade, reconhecimento, dores e gratidão. Um livro que nasceu de um sonho com minha mãe, falecida há mais de 20 anos, e era para ser apenas uma história para a família, que cresceu e tomou corpo na forma de um livro libertador.
E ainda, a coletânea Emoções que Eu Vivi, um livro sensorial, onde leitores viajarão junto com as autoras (somos 24 escritoras e 1 escritor, do Brasil e do exterior), narrando nossos sentimentos baseados nas músicas que embalaram cada uma de nós, nossas vidas, lembranças e imaginação. Nesse livro carreguei comigo três pupilas que farão a estreia literária, duas delas aqui em Cuiabá, a terceira de Curitiba.
Nesses cinco anos tenho trabalhado incessantemente com as palavras, nos mais variados estilos e assuntos, alimentando minha fome de escrever, me mostrar e poder deixar uma semente por onde passo. Seja nas redes sociais, aqui no site vivazidade, em cada um desses livros. Cinco anos de cursos (que assisto ou ensino), palestras (que participo ou profiro), workshops (aprendiz ou professora), mentorias (como mentoranda e mentorada) e, inúmeras vezes sentada sozinha no computador ou com meu caderno, buscando inspiração ou se já a tenho, trabalhando para passar o meu melhor no tema.
Trouxe essa “pequena fala (ou texto)” para lembrar que ter 58 anos, para muitos é estar velho, para nós (sim, com um pouco mais de idade do que muitos) é tempo de recomeçar, fazer novas tentativas, criar um futuro diferente da história anteriormente vivida.
E me desculpem, mas hoje estou puro TIM TIM. Brindando mais este projeto alcançado.
Autora: Giana Benatto Ferreira
Foto: acervo pessoal