A antropóloga social e escritora Mírian Goldenberg, em sua apresentação na TEDxSão Paulo em 2018 – A invenção de uma Bela Velhice- afirma de acordo com suas pesquisas ao longo de 30 anos, que as mulheres brasileiras na faixa dos 40/50 anos, se consideram infelizes, insatisfeitas e frustradas, deprimidas e exaustas.
Em compensação, depois dos cinquenta, a curva da felicidade (teremos uma matéria sobre o assunto no site) começa a subir.
A partir dos 60, a maioria delas afirmaram “ser a primeira vez que podiam ser elas mesmas e que nunca foram tão livres”.
Como desejaram a liberdade tão desejada? ( Podemos aprender com elas e adiantar os padrões):
1. Tempo é o verdadeiro capital – não desperdiçar mais o próprio tempo.
2. Aprender a dizer NÃO e se dar prioridade
3. Fazer uma faxina existencial – afastar e tirar da vida pessoas negativas, que criticam e sugam sua energia- vampiros emocionais.
4. Ligar o FODA-SE! como atitude interna – de fazer o que quer e não ligar para o que a sociedade pensa e espera delas.
5. Ter as amigas por perto, pois mais que a família, são as amigas que fazem os cuidados da velhice
6. Rir e brincar mais – e ligar o FODA-SE para quem não quer as ver felizes.
Agora é aproveitar as lições para melhorar nossa vida na Vivaz Idade.
Mírian Goldenberg é paulista, professora titular do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ e autora de mais de vinte livros, no Brasil e no exterior, entre eles: Coroas: corpo, sexualidade e envelhecimento na cultura brasileira; SeXo; Por que os homens preferem as mulheres mais velhas?; Liberdade, felicidade e …!
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