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O segredo da Meditação

Posted on 3 de abril de 202010 de junho de 2020

Quem de nós nunca tentou meditar? Sentados com as pernas cruzadas quase em posição de lótus e ficou lá alguns minutos, parecendo horas, sem entender o que se passava. Ou então deitados, ouvindo um áudio que remetesse a situações ou lugares, explicando como respirar, ou simplesmente tocando Enya como trilha sonora e nada aconteceu.

Quem de nós nunca buscou alguma informação sobre mindfulness, atenção plena, controle mental, orações, mantras etc. e não compreende e se confunde com tudo isso?

Aprendi em todos minhas tentativas que o ponto chave é a respiração. Inspira. Expira. Inspira. Expira. Lenta e compassadamente…

Osho ensina em um dos seus inúmeros livros que meditação acontece “Quando você não está fazendo absolutamente nada – corporalmente, mentalmente, em qualquer nível – quando toda a atividade cessou e você simplesmente é, apenas sendo, isso é meditação. Você não pode fazê-la, você não pode praticá-la; você tem apenas que compreendê-la… Você não é aquele que faz, você é o observador. Esse é todo o segredo da meditação: você se tornar o observador”

Ou seja, você está lá, mas está fora do papel de meditar. Apenas é. Atua como observador. Vive, mas principalmente observa a vida passando ao redor.

Observa como o mundo se comporta em seu entorno enquanto inspira e expira. Nem mesmo se concentra no que acontece. Passa carro, passarinho canta, toca uma música ao longe, ou sente coceira nos pés. Simplesmente reconhece e deixa passar.

Meditar, consequentemente, não exige postura nem lugar. Exige atenção à respiração apenas. O inspira-expira calmo, pausado, consciente. “Sempre que você encontrar tempo, apenas por uns poucos minutos, relaxe o sistema de respiração, nada mais – não há necessidade de relaxar o corpo inteiro. Sentado num ônibus, ou num avião, ou num carro, ninguém perceberá que você está fazendo alguma coisa. Apenas relaxe o sistema de respiração. Deixe que ele seja como quando ele está funcionando naturalmente. Então feche os olhos e observe a respiração entrando, saindo, entrando, saindo…”.

Osho vai mais longe ainda ao explicar que meditação não é concentração, ao contrário: ”Não concentre. Se você concentrar, irá criar problemas, porque então tudo se tornará uma perturbação. Se você tentar se concentrar sentado num carro, então o barulho do carro se tornará uma perturbação, a pessoa sentada ao seu lado se tornará uma perturbação. Meditação não é concentração. Ela é simples consciência. Você simplesmente relaxa e observa a respiração. Em tal observação, nada é excluído. O carro está fazendo barulho – isso está perfeitamente Ok, aceite isso… A pessoa sentada ao seu lado está roncando, aceite isso. Nada é rejeitado. Você não tem que estreitar sua consciência.”

Só que até diferenciarmos uma coisa da outra pode ser complicado. Quando estou deitada, relaxada, e sentindo na minha respiração, passo a ficar ‘concentrada’ em não segurar o pensamento. Sem querer começo a fazer mentalmente a lista de supermercado. Tento não visualizar o que preciso para terminar meu projeto profissional ou simplesmente pensar na conta de luz que ainda não veio e preciso verificar o site para efetuar o pagamento. Tento muito apenas deixar os pensamentos passarem. Algumas vezes consigo. Outras tantas não.

Como não pensar em tudo isto nestes minutos do nada? A escritora Sharon Salzberg perpetua o dizer do mestre Osho quando afirma que “a meditação não é sobre o que está acontecendo, é sobre como você se relaciona com o que está acontecendo.” E, fico novamente sem saber se estou meditando, ou concentrada, ou algumas vezes, pegando no sono.

Entretanto, apenas respirar, com de desapego físico e mental, é enriquecedor. Pode ser que não alcancemos o nirvana. Mas, sabe de uma coisa? É justamente isso. Nada precisa acontecer. O que muda é o depois. O mundo passa a ser percebido de outra forma, como se uma fagulha de luz acendesse internamente. Vai saber se esta não é uma forma da tão buscada iluminação? A meditação é para nos fazer centrados e não perder este centramento no trabalho, dirigindo ou vivendo nosso louco cotidiano. E, quando entendemos, fazemos da meditação um costume.

Aí chega Osho outra vez e derruba tudo. Categoricamente afirma para não fazermos disso um hábito, uma obrigação. Obrigações são da mente e a meditação tem que ser fácil, natural. “A qualquer tempo medite… Use qualquer tempo que tiver disponível. No banheiro, quando você tiver dez minutos, simplesmente sente-se debaixo do chuveiro e medite. De manhã, depois do almoço, por quatro, cinco vezes, em pequenos intervalos – apenas de cinco minutos – medite, e você verá que isso se tornará uma constante nutrição… Apenas uma xícara de meditação é o bastante. Não precisa beber todo o rio. Apenas uma xícara. E faça isso o mais fácil possível. O fácil é o certo. Faça o mais natural possível. Simplesmente faça quando você encontrar tempo. E não faça disso um hábito, porque todos os hábitos são da mente e, na verdade, a pessoa real não tem qualquer hábito.”

Mas no fim, é só inspirar e expirar. Inspirar e expirar. E deixar o pensamento passar.

Texto – Giana Benatto Ferreira – 2017 – livro Meus silêncios.

Foto: Pexels por Pixbay.

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