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Uma homenagem em nome de todas as mulheres – Anna Coleman Ladd

Posted on 7 de março de 2019

Hoje, oito de março, se comemora o dia internacional da mulher.

Trata-se do dia para celebrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos,  reconhecido pela ONU, e por isso, comemorado em inúmeros países.

Conforme registros históricos, a  primeira celebração foi nos Estados Unidos em maio de 1908 (Dia Nacional da Mulher), onde mais de 1.500 mulheres se uniram em prol da igualdade política e econômica no país. Alguns jornais europeus, na década de sessenta, fizeram circular a versão de que o dia teria sido criado em homenagem a várias operárias mortas em um incêndio em uma fábrica de camisas em Nova York, onde mais de cem trabalhadoras morreram, o que pelos arquivos locais, teria ocorrido apenas em 1911, ou seja depois da primeira celebração.

A celebração deste dia,  8 de março,  teve origem com as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho, durante a Primeira Guerra Mundial (1917). A manifestação, contou com mais de 90 mil russas e ficou conhecida como “Pão e Paz”, sendo este o marco oficial para a escolha do Dia Internacional da Mulher nesta data e reconhecida e oficializada pela Organização das Nações Unidas, em 1921.

A homenagem do Vivaz Idade a todas as mulheres vai no reconhecimento ao trabalho de uma artista, Anna ColemanWatts  Ladd, escultora estadunidense já famosa à época, que conheceu o trabalho do escultor inglês Francis Derwent Wood ao ler um artigo escrito por ele, enquanto ela ainda morava nos EUA.

Derwent Wood se referia no artigo ao seus trabalhos no “Tin Noses Shop’, que auxiliava na reconstrução facial de veteranos da Primeira Guerra Mundial, em Londres. Ele criava máscaras para os feridos, dando-lhes nova chance de vida.

Naquele mesmo ano,  dezembro de 1917, Anna juntou seus pertences e cruzou o Atlântico para a França, indo se encontrar com o marido o pediatra Maynard Laddy, que atuava em Paris. Acompanhada de quatro assistentes, fundou o Estúdio de Máscaras da Cruz Vermelha Americana na cidade.

Depois de receber as indicações de Derwert, Anna começou a percorrer os hospitais locais em busca de potenciais pacientes. Cerca de 3.000 soldados franceses  buscaram ajuda no estúdio.

No Estúdio de Máscaras espelhos não eram permitidos. Havia uma certa normalidade dentre os homens gravemente feridos. Com isso ela conseguiu oferecer  ambiente amistoso e reconfortante para os pacientes.  O desejo de retomar à vida na sociedade e o modo como o programa foi desenvolvido preparava os soldados para o reingresso na sociedade.

Estudando os pacientes através de fotos que eles forneciam, bem como pelas conversas que desenvolviam, ela formava o histórico facial do veterano, e a partir dai criava (devolvia-lhe) o  rosto. Aquele no qual o soldado se reconhecia.

Inicialmente ela fazia um molde de gesso ou cera do rosto. Após, o molde era replicado em cobre galvanizado, por ser maleável e muito menos pesado. Ainda assim, cada máscara completa chegava a pesar em torno de 250 gramas. Meia máscara, usadas para cobrir metade da face, cerca de uns 100 gramas.

A versão em cobre galvanizado era refinada no estúdio. Anna dava forma as sobrancelhas e lábios, nos casos em que eram necessários cobrir a boca. Para este tipo de máscaras, deixava um espaço entre os lábios em que pudesse caber um cigarro, moda na época e vício de quase todos os soldados. Com a máscara já colocada sobre a face do soldado, a fim de aproximar-se com mais precisão ao tom de pele, cobria o material com tinta óleo. Mas o resultado não se mostrou satisfatório, de  modo que acabou optando por um esmalte que podia ser lavado e cujo acabamento tinha um efeito mais parecido a pele.

Anna Coleman Ladd, a mulher que devolvia o rosto aos soldados da I Guerra Mundial

Para dar mais veracidade às máscaras, Anna as pintava diretamente sobre o rosto dos pacientes, para acertar o tom da pele e ser fiel às expressões. Assim como, se o paciente desejasse, incluía barba ou bigode.

Anna Coleman Ladd, a mulher que devolvia o rosto aos soldados da I Guerra Mundial

O trabalho dela afetou diretamente a vida de aproximadamente duzentos pacientes.  Ela sabia, todavia, que as máscaras não seriam duradouras. O uso contínuo e os cuidados que demandavam para não estragar, faziam com que o prazo de duração das máscaras fosse de apenas poucos anos. Nenhuma delas restou até os dias atuais, mas o instituto Smithsonian nos EUA guarda todos os documentos de Anna publicados (fotos, diários, etc.) e até um vídeo (abaixo) que mostra o processo de elaboração de máscaras em seu estúdio.

O Vivaz Idade estende a todas mulheres esta homenagem. Que sejamos a diferença por um mundo melhor  e mais justo.

 

Vídeo:

Anna Coleman Ladd e seu trabalho

 

 

 

 

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